Medidores de beleza, rolos para o gramado, ferramentas perturbadoras de treinamento obstetrício e mais algumas ferramentas cuja utilidade acabou se perdendo no tempo.
A boa e velha questão do “Para que isto serve?” sempre foi um dos motes do desenvolvimento humano — desde as primeiras palavras que se aprendem quando criança. Bem, que tal uma chance de colocar a sua imaginação novamente a prova?
Abaixo há uma sequência um tanto quanto curiosa de artefatos que, embora fossem particularmente úteis em suas épocas, restam hoje apenas em museus — e talvez em alguns filmes de terror. Trata-se de um registro do que, hoje, é considerado como uma ingenuidade das pessoas que vieram antes — mostrando, por exemplo, que a medicina de hoje é um tanto menos errática do que já foi um dia.
1. Rolos de gramado
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
2. Copa antimônio
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
Isto foi considerado medicina bem, a não ser que o vinho utilizado teve muito alto de teor de ácido. Em seguida, ele foi considerado morte acidental por envenenamento. As famílias costumam passar as suas Copas antimônio através das gerações, um curativo geral para inúmeras doenças. Como terrível que esta é, ela pode ser considerada superior à utilização da pílula de antimónio, que quando ingerido teria o mesmo efeito. O próprio pílula de metal iria viajar não digerido e inalterado através do trato digestivo, onde foi recuperado ... e reutilizados. Uma e outra vez. Chamavam-lhe "The Pill Eterna".
3. Medidor de beleza
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
Quem iria se sujeitar a uma averiguação tão bizarra? Praticamente qualquer atriz, mesmo entre as mais prestigiadas. Isso porque Factor era reconhecidamente um mago das maquiagens para cinema — constantemente reelaborando receitas conforme as condições de filmagem se alteravam, como temperatura das lâmpadas de estúdio.
4. Obstetric Phantom
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
5. Mortsafe
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
Vale lembrar que, à época, o treinamento médico era feito com cadáveres de prisioneiros sentenciados à morte — já que família alguma cederia de bom grado um falecido seu, já que se acreditava que um corpo incompleto jamais poderia ascender ao Céu. Ocorre, entretanto, que as penas de morte foram se tornando mais raras com o passar dos anos.
Restava apenas possibilidade, portanto: conseguir corpos de forma ilícita. Alguém lhe entregaria um cadáver fresco, você pagaria, e jamais faria qualquer pergunta. A melhor forma de garantir que um ente querido não acabaria servindo involuntariamente à ciência? Colocá-lo em uma dessas coisas aí.
6. Receptáculos de cabelo
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
É possível que, no início do século XX, alguém pudesse realmente passar mal ao ver aquela montoeira de cabelo tipicamente encontrada em um cabeleireiro ser varrida e jogada fora. Por quê? Oras, porque havia inúmeras aplicações para madeixas cortadas!
Prova disso é o utilitário acima. Trata-se, justamente, de um receptáculo para cabelo — utilizado por mulheres para depositar fios que caíssem enquanto os cabelos eram penteados. O conteúdo era utilizado para estofar travesseiros, confeccionar almofadas para alfinetes, entre várias outras utilidades.
7. Tanque de guerra falso
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
O dummy tank acima foi desenvolvido e utilizado pelos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. Havia dois objetivos principais: fazer parecer que há uma tropa muito maior (é claro) e conduzir o inimigo para onde se deseja, a fim de torná-lo um alvo mais fácil. A tática passou a adotar, posteriormente, tanques infláveis, algo que ainda hoje é utilizado por várias forças armadas — com exemplares que simulam até mesmo a leitura de calor de um tanque real.
8. Matraca
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
Mas havia um lado bastante positivo. Especula-se que o artefato servia também para que as almas mais generosas se aproximassem dos pobres sujeitos, a fim de lhes ajudar com alguma esmola.
9. Pente de perfuração
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
Sua mente, como a minha, talvez vai para um lugar escuro com a visão deste. Não tema. A única parte traseira deste pente utilizado foi o de a altamente merecedor Febre Amarela. O Conselho de Saúde, em Montgomery, Alabama usou este pente em 1899 para criar buracos no correio. Este foi para prepará-lo para a fumigação eficaz, na esperança de parar a propagação da doença. As pessoas da época não tinham certeza de como a febre amarela era transmitida (picadas de mosquito), então eles tentaram conter surtos por todos os meios possíveis. Era inútil, mas você tem que admirar sua determinação e engenhosidade.
Fonte: Mental Floss